Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Bicudo, Alexandre Luiz da Costa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99370
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Resumo: |
Nenhuma avaliação clínica ou a receptividade à cobertura pelo macho é suficientemente rigorosa para detectar com exatidão a ocorrência e o dia das ovulações nas cadelas. Algumas cadelas podem ovular no quinto dia do ciclo estral, enquanto outras, ovulam mais tardiamnente, como no trigésimo dia. A técnica mais recente para determinar a ovulação na cadela é a exploração ovariana por ultrasonografia. Portanto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o grau de confiabilidade e rigor do exame ultra-sonográfico, em modo B e a possibilidade de avaliações dopplerfluxométricas de artérias intra-ovarianas para uma detecção segura da ovulação nas cadelas. Para tanto foram utilizadas 5 cadelas, SRD, adultas, com peso de até 10 Kg e em início de fase folicular do ciclo estral. Durante a fase de proestro e estro foram realizados exames ultra-sonográficos (Logic 3, GE) com transdutor de 10Mhz, seriados, com no máximo 48horas de intervalo. Foram realizados cortes sagitais e transversais para se detectar e mensurar os folículos ovarianos. A partir da detecção do colapso folicular ou da substituição da imagem circunscrita anecóica de parede regular por uma estrutura hipoecogênica de contornos irregulares foi monitorado o início de formação luteal. Na fase luteal do ciclo foram realizadas mensurações dos corpos lúteos. Foram realizadas também imagens com o doppler colorido e espectral. Para avaliação do Doppler espectral o cursor foi colocado sobre a artéria ângulo insonação ≤ 60º, procedendo-se a avaliação da velocidade máxima do pico sistólico (VPS), dos índices de resistividade (IR) e pulsatilidade (IP). Foi realizada uma análise descritiva dos resultados obtidos. Pela imagem ultra-sonográfica convencional foi possível detectar 100% dos ovários das cadelas estudadas, possibilitando acompanhar o desenvolvimento folicular, colapso e formação de corpo lúteo em 85,7% dos folículos. A presença de corpos lúteos foi identificada em 100% das cadelas. A média da velocidade máxima do pico sistólico foi de 26,41cm/s, observada desde 120horas até 24horas após a ovulação. O IR apresentou declínio no dia da ovulação ou 24horas após, e o seu valor variou de 0,44 – 0,59 neste período. O IP apresentou muitas oscilações durante o proestro e estro, apresentando declínio desde 120horas antes até 24horas após a ovulação e seu valor nesse período foi de 0,57-1,1. |