Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Joanitti, Sabrina Anselmo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150157
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Resumo: |
Epífitos vasculares são plantas autotróficas, que germinam, enraízam e crescem utilizando-se de outras plantas como suporte, e são independentes dos forófitos na obtenção de água e nutrientes. A maioria das pesquisas que abordaram a diversidade em epífitos se baseou em métodos tradicionais, como riqueza de espécies, a partir da contagem do número de espécies que ocorrem em um determinado local. Ao estimar a diversidade dessa maneira, espécies raras e comuns apresentam o mesmo peso nessa quantificação. Portanto, medidas de diversidade que incorporam informações filogenéticas sobre as espécies ou indivíduos são mais robustas do que aquelas que não o fazem. A diversidade de epífitos é determinada principalmente pelo clima, pela disponibilidade de água, pelo tamanho, pelas características da casca e pela arquitetura do forófito. A combinação de certas condições, estruturas e recursos ambientais criam microambientes que determinam a distribuição e abundância das espécies de epífitos. Nossos objetivos consistiram em compreender a importância das variáveis bióticas e abióticas na estrutura da comunidade de epífitos vasculares e a diversidade filogenética entre epífitos e forófitos em três formações vegetais: mata de brejo, floresta estacional semidecídua e cerradão, no município de Bauru, estado de São Paulo. A condição microclimática da mata de brejo explica a relação positiva entre a abundância de epífitos e o tamanho do forófito, padrão que não se repete no cerradão e na floresta estacional semidecídua. As variáveis ambientais desempenharam um papel dominante na determinação da riqueza e composição de espécies de epífitos vasculares nas três formações vegetais estudadas. Este resultado demonstra que a distribuição espacial dos epífitos vasculares e a sua diversidade são previsíveis em escalas espaciais em razão dessa condição microclimática. As espécies de epífitos vasculares são filogeneticamente próximas entre si em uma mesma formação vegetal, demonstrando a existência de um conservantismo filogenético entre as espécies. Sugerimos que na mata de brejo a competição é responsável por moldar a comunidade de epífitos vasculares. A maior diversidade filogenética de forófitos proporciona uma maior diversidade filogenética de epífitos, portanto, diferentes espécies de epífitos podem ter desenvolvido adaptações a diferentes espécies de forófitos. Além disso, as adaptações dos epífitos permanecem na sua filogenia, são passadas para os seus descendentes e estão diretamente relacionadas às características dos forófitos. |