Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Butarelo, Ana Victória [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237069
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Resumo: |
Já se passaram quase quatro décadas desde o primeiro diagnóstico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) no Brasil e até hoje a prevenção e tratamento da doença, em muitos contextos, é um desafio para a saúde pública. O objetivo desse estudo foi avaliar a adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV após 3 anos de implantação no Sistema Único de Saúde (SUS) e o comportamento de pacientes soropositivos (HIV+) em relação ao tratamento antirretroviral em dois momentos distintos: antes e durante a pandemia causada pelo coronavírus, tendo em vista todas as mudanças que ocorreram na organização da sociedade e no acompanhamento dos pacientes durante esse período. Trata-se de um estudo de análise documental, ecológico, quantitativo, realizado no período de janeiro de 2021 a julho de 2022, no Brasil, através de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. As variáveis estudadas são relacionadas ao tratamento profilático ao HIV – PrEP HIV e ao acompanhamento do tratamento de pacientes soropositivos antes e durante a pandemia do covid-19. Foi realizada análise estatística descritiva e os resultados apresentados sob a forma de tabelas e gráficos. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis “descontinuidade da PrEP” e “tipo de população-chave”, o teste binomial de duas proporções para comparar os hábitos sexuais no primeiro e último atendimento e o teste de Friedman para verificar diferenças estatisticamente significante entre as variáveis “PVHIV vinculadas”, “dispensação de antirretrovirais (TARV)”, “PVHIV que iniciaram a TARV”, “atraso na retirada de medicamentos”, de acordo com o ano. O nível de significância adotado foi de 5%. O processamento e análise estatística foi realizada com auxílio do software Bioestat versão 5.0. Houve associação estatisticamente significante entre as variáveis “descontinuidade da PrEP” e “tipo de população-chave”, e diminuição no uso de preservativo e no número de parcerias sexuais entre a primeira e última consulta e diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre as variáveis “PVHIV vinculadas”, “dispensação de antirretrovirais (TARV)”, “PVHIV que iniciaram a TARV”, “atraso na retirada de medicamentos”, de acordo com o ano. A adesão à PrEP é crescente no país, entretanto a descontinuidade no tratamento é elevada, dificultando o sucesso do método. Durante a pandemia causada pelo Covid-19, mesmo com o aumento no número de pacientes diagnosticados e vinculados ao SUS, houve queda no número de dispensações de medicamentos e de pessoas que iniciaram o tratamento, além do aumento no atraso para a retirada dos fármacos, evidenciando que as mudanças ocasionadas pelo coronavírus impactaram no tratamento ao HIV. |