Desenvolvimento de um Índice de Sustentabilidade (ISE) aplicado à Região Metropolitana de Sorocaba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Flaviano Agostinho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251004
Resumo: A gestão pública tem-se tornado uma questão de relevante importância para o planejamento e gerenciamento de diferentes entes da Federação. Em se tratando de regiões metropolitanas, dada a sua complexidade organizacional e diversidade social, econômica e ambiental, pode-se observar enormes dificuldades para se identificar a efetiva situação e as desigualdades dentre os municípios que a compõe e, por assim ser, os desafios crescentes em se elaborar políticas públicas efetivas orientadas por parâmetros técnicos e científicos visando a sustentabilidade. Por isso, tornou-se de relevante importância a utilização de indicadores e índices como suporte à formulação e implementação de políticas públicas como forma de medir e avaliar determinadas tendências, contextos e realidades, buscando-se reduzir o grau de subjetividade e incerteza associado ao processo decisório, ampliando a probabilidade de acerto na escolha das alternativas. Sendo assim, como objetivo, foi desenvolvido de um Índice Sustentabilidade (ISE) aplicado à Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), a partir de indicadores que mensurem a situação e a desigualdade entre seus municípios utilizando como fonte de informação um conjunto de dados secundários de seus municípios. O ISE calculado para os anos de 2013 a 2019 foi composto por um conjunto de 12 indicadores ambientais e socioeconômicos, sendo eles: disponibilidade hídrica, cobertura vegetal, emissão de gases efeito estufa, perdas de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta seletiva, bolsa família, IDEB anos iniciais, IDEB anos finais, índice de Saúde, PIB per capita e índice de ocupação da população. O ISE calculado para 2019 estava em 0,517, numa faixa de alerta. Neste mesmo ano o subíndice ambiental alcançou 0,355, numa faixa considerada crítica e o subíndice socioeconômico alcançou 0,679 numa faixa boa. O índice de Theil “L” evidenciou uma elevada entropia nos indicadores ambientais, mas não quanto aos indicadores socioeconômicos. A análise multivariada de cluster pelo método k-médias evidenciou que os índices de disponibilidade hídrica per capita, cobertura vegetal e percentual de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família contribuíram significativamente para a formação dos conglomerados.