Aplicação de 1-mcp na conservação de abacate ‘Hass’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cábia, Nathalie Cardoso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90663
Resumo: O abacate é um fruto climatérico altamente perecível, e para sua comercialização é necessário que se faça uso de métodos de conservação pós colheita. O presente trabalho teve como objetivo a conservação do abacate ‘Hass” com a utilização de 1- metilciclopropeno (1-MCP). Os frutos após a colheita foram selecionados e expostos a diferentes concentrações de 1-MCP (200 ppm, 300 ppm e 400 ppm) e após o procedimento foram armazenados sob refrigeração a 10ºC±1 e 90±5% de UR. Foram realizadas análises de perda de massa fresca, atividade respiratória, acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), índice de maturação, firmeza, compostos fenólicos totais, capacidade antioxidante determinada por DPPH, atividade das enzimas polifenoloxidase (PFO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME). As análises foram realizadas nos frutos a cada 3 dias, durante 15 dias, depois desse período os mesmos foram transferidos para condições ambiente ( 23±4ºC e 70±5% de UR) para simulação da comercialização. Após 3 dias em condições ambientes foi realizada a última avaliação. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 3 repetições por tratamento, utilizando-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas condições em que o trabalho foi realizado pode-se concluir que a aplicação de 1-MCP associada ao armazenamento refrigerado foi eficiente no controle do amadurecimento dos abacates ‘Hass’. Os frutos sob aplicação de altas doses de 1-MCP apresentaram menor perda de massa ao longo do tempo. Quanto maior a dose de 1-MCP aplicada, menor o pico respiratório dos frutos, sendo que os frutos com aplicação de 400ppm de 1-MCP não apresentaram pico respiratório. O 1- MCP foi eficiente na manutenção da firmeza dos frutos porém não demonstrou efeitos sobre as enzimas poligalacturonase, pectinametilesterase e polifenoloxidase