Avaliação de diferentes técnicas de inseminação artificial em éguas utilizando um baixo número de espermatozóides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Leão, Karen Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105975
Resumo: Em eqüinos existe um grande interesse em se desenvolver e aprimorar técnicas de inseminação artificial que possibilitam a obtenção de bons índices de fertilidade utilizando um baixo número de espermatozóides. O presente trabalho teve como objetivos avaliar: 1) a viabilidade, in vitro, do sêmen congelado de garanhões após a diluição em fluido folicular pré-ovulatório de éguas; 2) a população espermática no oviduto de éguas, utilizando diferentes técnicas de inseminação; 3) a fertilidade de éguas após a utilização de diferentes técnicas de inseminação artificial, utilizando um baixo número de espermatozóides; 4) a reação inflamatória na cavidade peritoneal após as inseminações intrafoliculares e intraperitoneais; 5) averiguar o efeito da presença de espermatozóides dentro do folículo pré-ovulatório, na capacidade de fertilização do oócito. No experimento 1 foram realizadas análises laboratoriais da viabilidade espermática, de sêmen congelado de garanhões sem diluição (GI), diluído em Kenney (GII) e diluído em fluido folicular (GIII). Observou-se que porcentagem de espermatozóides com membrana plasmática íntegra não diferiu significativamente entre os grupos (p>0,05). Também não foi observado diferença estatística (p>0,05) entre os grupos na porcentagem de espermatozóides vivos com membrana acrossomal íntegra. A motilidade total foi significativamente inferior (p<0,05) no grupo em que o sêmen foi diluído em fluido folicular (GIII) apenas no primeiro momento, logo após a diluição (T0). A motilidade progressiva foi significativamente maior (p<0,05) no grupo diluído com Kenney (GII) do que nos demais grupos em T0 e três horas após (T3). A velocidade espermática ao longo de uma trajetória média (VAP) foi significativamente maior (p<0,05) em GIII do que em GI nos momentos T0, após uma (T1) e duas horas (T2) da diluição.