Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Batista, Mariana Nardin [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143789
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Resumo: |
A utilização de plantas herbáceas floríferas no Controle Biológico Conservativo pode atrair e favorecer a presença de inimigos naturais, como os formicídeos. Assim, este estudo visou avaliar a influência de plantas herbáceas floríferas (PHF) e espontâneas (PE) sobre a ocorrência de formigas predadoras e onívoras em algodoeiro colorido. Para isso, determinou-se a composição de espécies, abundância, flutuação populacional e correlação com fatores meteorológicos e comparou-se os índices de diversidade, equitabilidade e similaridade dessas formigas em algodoeiro colorido e nas plantas adjacentes. Foi avaliada uma área de 8.000 m² constituída por cinco blocos de algodoeiro colorido e quatro canteiros cultivados com Fagopyrum esculentum Moench, Lobularia maritima (L.), Tagetes erecta L e PE. Em cada bloco foram instaladas 24 armadilhas tipo alçapão distribuídas no interior dos canteiros e na cultura. As amostragens foram quinzenais, sendo realizadas de março a junho de 2012 e dezembro de 2012 a maio de 2013. As espécies predominantes foram Solenopsis sp., Pheidole oxyops Forel, 1908, Pheidole sp.2, Pheidole sp.1, Brachymyrmex sp., Camponotus melanoticus Emery, 1894 e Dorymyrmex sp. Em F. esculentum observou-se o maior índice de equitabilidade em relação ao algodoeiro, enquanto em T. erecta, L. maritima e PE este índice foi mais elevado no algodoeiro a 1 m da borda. Os maiores índices de diversidade de Shannon-Weaner (H’) ocorreram em T. erecta, F. esculentum e plantas espontâneas, sendo que para T. erecta e PE não houve diferença significativa entre as diversidades no interior do canteiro e a 1 m da borda. A similaridade das espécies em F. esculentum foi maior a 5 m no interior do algodoeiro, o contrário ocorrendo para L. maritima e PE. Temperatura e umidade relativa são fatores meteorológicos que regulam a densidade das espécies predominantes. Os picos populacionais das espécies predominantes ocorreram principalmente no período reprodutivo. Tagetes erecta e L. maritima contribuíram para a ocorrência de Odontomachus haematodus (Linnaeus, 1758) e Pseudomyrmex termitarius (Smith, 1855), respectivamente, e permitiu que estes se dispersassem para o algodoeiro. |