Efeitos da mistura enantiomérica da bupivacaína(S75/R25), da bupivacaína racêmica e da ropivacaína sobre a funçao mecânica do músculo isolado de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pinotti, Matheus Fécchio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106021
Resumo: Anestésicos locais (AL) são fármacos que promovem a interrupção temporária da transmissão dos impulsos nervosos, possibilitando a instalação de analgesia, anestesia e bloqueio motor no território de inervação onde são aplicados. Desde o advento da cocaína, houve a necessidade de sintetizar fármacos mais seguros com menos efeitos tóxicos sobre os sistemas nervoso central e cardiovascular. A cardiotoxicidade dos AL depende, entre outras, de características físico-químicas do fármaco como a isomeria. A toxicidade da bupivacaína racêmica estimulou o estudo de seus isômeros isoladamente, comprovando o maior potencial cardiotóxico do isômero R. A ropivacaína mostrou menor potencial cardiotóxico que o da bupivacaína. Entretanto, os efeitos cardiovasculares da mistura enantiomérica da bupivacaína (S75/R25) foram pouco estudados. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da mistura enantiomérica da bupivacaína (S75/R25), da bupivacaína racêmica e da ropivacaína sobre a função contrátil do miocárdio. Foram usados 46 ratos Wistar com 60 dias de idade e peso aproximado de 300g. As preparações com músculos papilares foram estudadas em situação basal e após 5, 10 e 15 min de contato com o AL (M1, M2, M3 e M4, respectivamente). Os AL utilizados foram a bupivacaína racêmica (BUP), a mistura enantiomérica da bupivacaína (S75/R25) e a ropivacaína (ROP) nas concentrações de 50 M e 100 M. Os parâmetros funcionais em contração isométrica analisados foram tensão máxima desenvolvida (TD, g/mm2), tensão de repouso (TR, g/mm2), velocidade máxima de variação da TD (+dT/dt, g/mm2/s), velocidade máxima de decréscimo da TD (-dT/dt, g/mm2/s) e tempo para atingir o pico da TD (TPT, ms). A TD foi diminuída por 100 M de bupivacaína racêmica a partir de M2 e foi menor nos grupos BUP 100 e S75/R25 100 em comparação com ambas as concentrações de ropivacaína. dT/dt foi diminuída por 100 M de...