Adubação potássica em videiras 'Niagara Rosada' cultivadas sobre diferentes porta-enxertos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Callili, Daniel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192043
Resumo: A ‘Niagara Rosada’ é a uva mais produzida do estado de São Paulo. Trata-se de uma cultivar de uva para mesa bastante produtiva, com baixo custo de produção, bem adaptada às condições edafoclimáticas da região de Sudeste, além de apresentar boa aceitação no mercado. Para incremento da produtividade e qualidade da uva, alguns manejos fitotécnicos são essenciais e devem ser incorporados ao sistema de produção, dentre eles, o uso de porta-enxertos e a adubação mineral de plantas. Os porta-enxertos apresentam papel fundamental na absorção de nutrientes, contudo, deve-se levar em consideração a compatibilidade com a cultivar copa e a adaptação às condições edafoclimáticas. O potássio é o elemento mais utilizado pelas videiras e pode influenciar diretamente no desempenho produtivo e na qualidade da uva. Assim, a escolha das doses ideais e da fonte potássica são muito importantes. Nesse contexto, os fertilizantes cloreto de potássio e sulfato de potássio são as alternativas mais utilizadas. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes porta-enxertos, fontes potássicas e doses de potássio na fenologia, nos componentes de produção e de qualidade da uva ‘Niagara Rosada’. O experimento foi realizado durante três ciclos produtivos em vinhedo da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA-UNESP), em Botucatu/SP. A cv. Niagara Rosada, enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 572 ‘Jales’ e IAC 766 ‘Campinas’, foram adubadas com os fertilizantes KCl e K2SO4, nas doses anuais de 0, 75, 150 e 300 kg ha-1 de K2O. Foram avaliados componentes de produção, características físicas de cachos, engaços e bagas, características químicas do mosto; teor de compostos bioativos, atividade antioxidante duração do ciclo fenológico e evolução da maturação de bagas. O ciclo produtivo foi de 148 dias. O porta-enxerto IAC 766 ‘Campinas’ proporcionou maior produção e produtividade às copas e maior concentração de flavonoides e antocianinas às bagas em relação ao IAC 572 ‘Jales’. As fontes potássicas apresentaram efeito similar em todas as variáveis avaliadas. Não houve efeito significativo das doses de potássio na maioria das variáveis avaliadas. Para a reposição de potássio no solo são estimadas a aplicação de 150 kg ha-1 de K2O.