Processamento mínimo de figo-da-índia: formas de preparo, associadas a diferentes embalagens e temperaturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marques, Kelly Magalhães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96828
Resumo: A conveniência que os produtos minimamente processados oferecem faz com que os figos-da-índia tornem-se uma opção para este mercado. O trabalho foi dividido em três etapas, sendo o objetivo na primeira avaliar as formas de preparo, e a necessidade de enxágue; o da segunda verificar o efeito de embalagens e temperaturas de armazenamento; e o da terceira foi avaliar o uso de produtos naturais, ácido ascórbico e cloreto de cálcio, visando à manutenção da qualidade e o aumento da vida de prateleira de figos-da-índia minimamente processados. Foram realizadas determinações da perda de massa fresca e da composição gasosa no interior das embalagens, de coloração da polpa, dos teores de sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares solúveis (na primeira etapa), açúcares redutores, ácido ascórbico e carotenoides, assim como avaliações microbiológicas, pH e análise sensorial quanto a aparência e cor (na segunda e terceira etapa), sabor (na terceira etapa) e intenção de compra. Estas avaliações foram feitas a cada quatro dias na primeira etapa, e a cada três dias na segunda e terceira etapas. Frutos inteiros apenas descascados foram os preferidos quanto à intenção de compra e apresentaram a melhor manutenção da qualidade. O enxágue em solução com água clorada contendo 10 mg L-1 de cloro livre dos frutos reduziu o crescimento de microrganismos e o armazenamento a 3 ºC manteve a qualidade microbiológica e sensorial dos frutos inteiros por até oito dias. A associação do armazenamento a 3 ºC com a embalagem de PET com tampa, manteve a qualidade sensorial e microbiológica dos frutos por até doze dias. Os produtos naturais, ácido ascórbico e cloreto de cálcio, pouco afetaram as características físicas e químicas dos figos-da-ínida minimamente processados e não aumentaram sua vida útil