Avaliação genética de pacientes com osteoporose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Tayar, Giullianna [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92504
Resumo: A osteoporose é uma doença metabólica, que se caracteriza por baixa massa e deterioração do tecido ósseo, conduzindo à fragilidade do osso com conseqüente aumento do risco de fraturas. O início da doença é influenciado por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, que pode afetar diferentemente os indivíduos. Por essa razão, faz-se necessário o estudo dos polimorfismos dos genes associados ao metabolismo ósseo, como os do Receptor para Vitamina D (VDR) e da Apolipoproteína E (APOE), além dos envolvidos no biometabolismo de agentes ambientais, como as Glutatião-S-Transferases (GSTs). Foram estudados 53 pacientes, homens e mulheres, com osteoporose e ou osteopenia, pareados por sexo e faixa etária com um grupo controle. O DNA foi extraído de leucócitos de sangue periférico e amplificado por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram analisados em gel de agarose 2%, enquanto os da APOE e VDR foram submetidos à restrição enzimática com as enzimas Hha I e Fok I, respectivamente, seguido da análise em gel de poliacrilamida 6%, corados com brometo de etídeo e visualizados em luz UV. A análise estatística dos dados foi realizada, utilizando-se o teste t, teste de Fisher, a regressão multivariada e o teste de equilíbrio de Hardy-Weinberg. O genótipo nulo (0/0) de GSTM1 mostrou-se significantemente mais freqüente nos pacientes (64,1%) comparado ao dos controles (37,7%; P= 0,00112). Por outro lado, pacientes e controles não diferiram quanto à presença (+/+) e ausência (0/0) do gene GSTT1 (P=0,5328). A distribuição genotípica do polimorfismo VDR – Fok I revelou freqüência significantemente aumentada do genótipo ff nos pacientes (22,6%; P=0,0078). Para o gene da APOE, o alelo e3 foi significantemente mais freqüente nos controles (0,85; P=0,0431), enquanto...