Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Meira, Ricardo Manoel Tângari de Araújo e [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/139439
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da miliamperagem (mA) sobre a qualidade do diagnóstico das fraturas radiculares por meio de TCFC. Foram selecionados 58 dentes anteriores e posteriores extraídos de humanos, sendo que todos tiveram os condutos radiculares preparados e, metade destes, foram obturados. Os dentes foram distribuídos em dois grupos (n=29): controle (GC) e fraturado (GF). Fraturas radiculares nos dentes anteriores e posteriores foram induzidas em uma máquina universal de ensaios mecânicos e, posteriormente, os dentes foram inseridos em um crânio macerado adulto de humano composto por maxila e mandíbula. Em seguida, o volume de imagem de cada dente foi adquirido no aparelho de TCFC (Scanora 3Dx), utilizando-se cinco diferentes protocolos de miliamperagem (4; 5; 6,3; 8 e 10 mA). As imagens foram aleatorizadas e avaliadas por dois especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia, que as classificaram quanto a presença ou ausência de fraturas, seguindo uma escala de confiança de cinco pontos. A concordância intra e interexaminador foi estimada por meio da estatística Kappa com ponderação linear. O desempenho do diagnóstico foi determinado pela área sob a curva ROC (AUROC) por ponto e por intervalo de 95% de confiança (IC95%), sendo adotado nível de significância de 5%. As reprodutibilidades intra e interexaminador indicaram concordâncias substancial e moderada, respectivamente. Observou-se que todos os protocolos de mA tiveram capacidade de diagnóstico (p<0,0001). A AUROC foi significativamente maior com os protocolos de 8 e 10 mA (p≤0,0389) e, consequentemente, promoveram uma melhor eficácia de diagnóstico. Pôde-se concluir que a miliamperagem exerce uma influência significativa sobre a qualidade do diagnóstico das fraturas radiculares em imagens de TCFC. A sua redução é possível e deve ser realizada com cautela, a fim de que não haja prejuízo para a eficácia de diagnóstico dessa condição. |