Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Nicodemo, Daniel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104899
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Resumo: |
O cultivo em estufas propicia a obtenção de produtos de excelente qualidade, porém, os agentes polinizadores que contribuem na maximização da produção não são adaptados a ambientes fechados. Utilizando três cultivares tipo Japonês e duas tipo Aodai de pepino (Cucumis sativus L.) foram realizados dois experimentos em três estufas localizadas na USP/Ribeirão Preto. Os objetivos foram estudar a biologia floral das cultivares no que se refere ao número de flores produzidas por planta, período de antese, porcentagem de açúcares do néctar, produção e viabilidade dos grãos de pólen, receptividade do estigma e atratividade de flores e, a importância das abelhas Jataí (Tetragonisca angustula), Iraí (Nannotrigona testaceicornis) e Africanizadas (Apis mellifera) quanto a freqüência das abelhas nas flores, tempo e tipo de coleta e produção de frutos quanto ao peso, comprimento e diâmetro. O manejo das abelhas africanizadas foi estudado e um modelo de núcleo com dois alvados desenvolvido. As flores das cultivares avaliadas têm antese de, aproximadamente, 10 horas. A viabilidade dos grãos de pólen e a receptividade do estigma não são limitantes na polinização de pepino Japonês e Aodai. Os índices de frutificação de pepino Japonês por partenocarpia são altos (78 %), porém há aumento de 19% quando ocorre polinização por abelhas. A cultivar Aodai depende dos insetos para produção de frutos, sendo que flores visitadas até às 10h30 originaram frutos mais pesados. As abelhas Africanizadas se adaptaram a colméia com dois alvados, visitando flores em parte do dia dentro da estufa, promovendo a polinização, e o restante fora, ambiente com maior oferta de recursos. |