Efeitos da experiência no andar na organização da passada durante a ultrapassagem sobre obstáculos em bebês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Bortolaia, Ana Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87390
Resumo: O objetivo deste estudo foi examinar a organização das passadas do andar, em bebês com diferentes experiências no andar, durante a ultrapassagem de um obstáculo. Trinta bebês foram distribuídos de acordo com o tempo de aquisição do andar independente em 3 grupos: 1, 3 e 6 meses de experiência no andar. A tarefa consistiu em caminhar sobre uma passarela em 2 condições experimentais: sem e com um obstáculo de espuma com 2 cm de altura e 3 cm de largura. Marcas foram afixadas nos centros articulares dos membros inferiores dos bebês e o andar foi filmado no plano sagital para ambos os lados, simultaneamente. Três ciclos para o andar normal, três para a perna de abordagem e três para a perna de suporte foram digitalizados utilizando o sistema APAS. Com base nas informações espaciais e temporais, comprimento, duração, cadência, velocidade, duração das fases de suporte e de balanço e fase relativa entre os membros foram calculadas. Ainda, as distâncias horizontal e vertical entre pé e obstáculo foram calculadas para as pernas de abordagem e de suporte. Os resultados indicaram que os bebês do grupo 1 mostraram passadas mais curtas e mais lentas do que os bebês dos grupos 2 e 3. Ainda, bebês do grupo 1 mostraram fase de suporte maior do que bebês do grupo 2. Quando os bebês tiveram que ultrapassar o obstáculo, mostraram passadas mais curtas e mais lentas do que na situação sem obstáculo. Ainda, bebês dos grupos 2 e 3 apresentaram cadência menor durante a passada com obstáculo e fase de suporte e fase de suporte simples menores no momento da ultrapassagem e fase de segundo duplo suporte maior após a ultrapassagem do obstáculo para a perna de abordagem. Também diminuíram a porcentagem da fase relativa referente a coordenação intermembros para a perna de abordagem e mostraram pequenas alterações no padrão coordenativo...