Análise da variabilidade genética e do padrão de atividade esterásica no hepatopâncreas de camarões palemonídeos expostos a diferentes pesticidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Alexandre Vidotto Barboza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92489
Resumo: O gênero Macrobrachium Bate, 1868, pertence à família Palaemonidae, a qual é amplamente distribuída pelas regiões tropicais e subtropicais, apresentando grande importância nos ecossistemas que habitam. As esterases pertencem a um grupo de enzimas que hidrolisam, preferencialmente, os ésteres de ácidos carboxílicos. Diferentes tipos de esterases têm sido caracterizadas em inúmeros organismos, fato este que comprova sua importância fisiológica. Os organofosforados (OP) e carbamatos (CM) compõem um grupo importante de praguicidas que agem inibindo um vasto grupo de enzimas, dentre elas, as esterases. A avaliação da atividade de acetilcolinesterase (AChE) e carboxilesterase (CbE) tem sido empregada com sucesso para monitorar a presença destes praguicidas no ambiente. O presente trabalho teve como objetivo geral estudar a variabilidade genética de duas espécies pertencentes ao gênero Macrobrachium (M. jelskii e M. amazonicum), a partir da caracterização bioquímica das esterases do hepatopâncreas de machos e fêmeas adultos, e avaliar o comportamento das mesmas perante a exposição ao Diazinon e Clorpifos (OPs) e Carbaril (CM). No presente trabalho, esse sistema enzimático foi analisado nas duas espécies de camarões citadas acima. Foram visualizadas 12 bandas esterásicas em ambas as espécies, compreendendo quatro classes diferentes das mesmas (acetilesterase, arilesterase, carboxilesterase e colinesterase). Nenhuma diferença qualitativa na presença de bandas interespecíficas, e nem quanto ao sexo, essas diferenças existem apenas nas frequências das mesmas. Em M. amazonicum o diazinon inibiu parcialmente a AChEs, in vitro, e apresentou pequena inibição em CbE. Por outro lado este composto não atuou efetivamente em nenhuma das enzimas testadas em...