Remineralizador de basalto: implicações nos atributos químicos e mineralógicos dos solos de diferentes materiais de origem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Luana Bianca Oliveira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253288
https://lattes.cnpq.br/1040111624568359
Resumo: Os solos desempenham um papel crucial para garantir a segurança alimentar. A intensa exploração e a adoção de práticas agrícola inadequadas leva ao desequilíbrio e degradação dos solos. Nesse contexto, o uso de remineralizadores como insumos estratégicos para maior disponibilização de nutrientes de plantas fixados ao solo pode ser uma ferramenta que agrega maior valor ecossistêmico, diminuindo o impacto das práticas convencionais de manejo do solo. Assim, com o presente estudo objetivou-se avaliar os atributos químicos e mineralógico do solo de geologias arenítica e basáltica após adição do remineralizador de basalto. Os solos foram coletados em dois pontos na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão FEPE – Unesp, Jaboticabal-SP e acondicionados em vasos de 1,5 L. O remineralizador de basalto utilizado é uma excelente fonte de Ca+2, Mg+2, Fe, Si, K e micronutrientes. O experimento consistiu em um sistema fatorial 4 × 2, sendo testadas três doses do remineralizador (0,4; 0,8 e 1,6 t ha-¹) e um controle (sem remineralizador), duas formas de aplicação do remineralizador: revolvido (MR) e lanço (ML), e dois solos com geologias distintas originados de rocha arenítica e basáltica, não considerados como um fator para análise estatística, totalizando 48 vasos. Após 90 dias de experimento, os solos foram submetidos a análise de Espectrometria de Fluorescência de Raios-X (EFRx), Suscetibilidade Mágnética (SM), Difratometria de Raios-X. Os dados foram avaliados por meio da análise da variância e análise multivariada de agrupamento por método hierárquico, representada em mapas de calor (Heatmaps). Aos 90 dias de experimento ocorreu alteração nos picos dos minerais: Caulinita (Ct), Gbbsita (Gb) e Hematita (Hm), dos principais minerais dos solos. Indicando que houve alteração nos solos de diferentes geologias. Observa-se alterações em ambos os solos estudados. Na geologia de arenito, o pH (5,33 - 5,75) consequentemente aumentou SB (47,44 – 53,09 mmolc dm³) e CTC (72,53 – 74,51 mmolc dm³). A relação do ferro oxalato e ditiotinito (feo/fed) foi de (0,025 – 0,042 g kg-1) e a Suscetibilidade Magnética %xFD (9,57 – 10,54). Nos solos de origem basáltica o pH foi de (6,70 – 6,89), CTC (75,63 – 80,79 mmolc dm³) e SB (61,95 – 67,63 mmolc dm³). O feo/fed (0,079 – 0,049 g kg-1) e a %xFD (8,19 – 8,63). O tratamento que apontou maior interação no solo foi 0,8 t ha-¹ ML para geologia arenítica e 1,6 t ha-¹ ML para geologia basáltica.