Culturanálise de grupos em uma escola pública: ressignificando as culturas patente, latente e o espaço escolar - além do texto e aquém do tecido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Arruda, Márcia Rita Mesquita Ferraz de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101548
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar o cotidiano de uma escola pública visando ressignificar as culturas patente, latente e o espaço escolar. Foram estudados 38 membros do Conselho de Escola (CE), sendo 3 gestores, 19 docentes, 5 pais, 7 alunos e 4 funcionários, da EE Dr. Waldemiro Naffah, localizada em São José do Rio Preto, SP. As matrizes teóricas da pesquisa são a culturanálise de grupos de J. C. de Paula Carvalho, a teoria geral do imaginário de G. Durand, a formulação experimental do imaginário de Y. Durand e o teste arquetípico urbano de nove elementos (ATu-9) de D. Rocha Pitta. Por meio das heurísticas culturanalíticas, mapearam-se as culturas patente (chart de Malinowski e perfil etnográfico) e latente (pedagogia da escuta, teste do arquétipo de nove elementos (AT.9) e teste arquetípico urbano de nove elementos (ATu-9)). Os resultados mostraram que a maioria dos membros do CE é do sexo feminino (71%), possui ensino superior (65,8%) e idade entre 14 e 59 anos (média = 39,4 anos). No grupo CE houve predomínio do microuniverso místico (36,8%), seguido do heroico (21,1%), sintético (21,1%) e desestruturado (21,1%). Foram identificados nesse grupo 6 microuniversos estruturados de forma negativa, sendo 2 relativos ao microuniverso místico, 2 ao heroico e 2 ao sintético. Dentre os componentes do CE, verifica-se predominância do microuniverso sintético para gestores, do místico para docentes, do desestruturado para pais e funcionários, e do microuniverso heroico para alunos. A análise dos semantismos positivo (vida) e negativo (morte) para os nove arquétipos, quanto aos espaços arquitetônicos, mostrou que dos 29 ambientes mencionados pelos membros do CE, as maiores incidências para semantismo positivo foram, por quantidade de citações, sala de aula (38), biblioteca (25), quadra (25), sala...