Termos eponímicos do domínio da dermatologia: conceito, estrutura morfossintática e léxico-semântica e uso em comunicação médica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silveira, Francine de Assis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100115
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar os termos eponímicos do domínio da Dermatologia e estudar o fenômeno da eponímia na Medicina em geral. Para tanto, procedemos a um estudo do conceito de epônimo e das formas linguísticas, isto é, da estrutura morfossintática e léxico-semântica dos termos eponímicos. Observamos o gênero dos epônimos contidos nesses termos e sua classificação em antropônimo ou topônimo. Discutimos também a questão da opacidade, que é constantemente mencionada quando se trata de termos eponímicos e realizamos uma investigação sobre o uso desse tipo de unidade terminológica em comunicação escrita e oral. Como referencial teórico para as discussões sobre termos eponímicos, baseamo-nos nos trabalhos de J. de Aguiar Pupo (1973), Francisco Eduardo Rabello (1974), Idel Becker (1977), Joffre Rezende (1998; 2001), Geraldo José Medeiros Fernandes (1999), Liberato J. A. Di Dio (2000), Vânia Belintani Piatto et al (2000), Henri Van Hoof (1999; 2001) e José Antonio Díaz Rojo (2001). Nossa constatação inicial era a de que a eponímia parecia ser vista pela Medicina como um todo como uma ameaça à precisão e à clareza da terminologia médica e, por isso, os termos criados com base em nomes próprios deveriam ser excluídos da linguagem médica. Entretanto, apesar das orientações e sugestões da Medicina, verificamos que esse fenômeno ocorria em obras científicas escritas da área da Dermatologia. Assim, nossa hipótese era a de que, em comunicação oral, esse uso de termos eponímicos também se verificasse. Realizamos, então, uma pesquisa de campo com grupos de informantes que representam a categoria médica, a saber, médicos docentes, médicos não docentes e alunos de cursos de Medicina. Notamos que o uso de termos eponímicos é frequente na terminologia dermatológica e médica em geral. Observamos que, na verdade...