Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Elia, Laura Célia Fernandes Meirelles |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152527
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Resumo: |
O objetivo desse estudo clínico randomizado boca dividida foi avaliar longitudinalmente a efetividade de restaurações de resina composta de lesões cervicais não cariosas realizadas pelas técnicas direta e semidireta. Foram selecionados 30 pacientes voluntários com necessidade de restaurações cervicais do tipo classe V. Cada paciente recebeu duas restaurações, uma realizada pela técnica direta e outra através da técnica semidireta, totalizando 60 restaurações. Após a realização das restaurações, foi feita uma avaliação inicial imediata (baseline), após 7 dias, 6, 12 e 24 meses, por meio dos critérios USPHS modificado. Cada paciente foi avaliado a cada retorno por dois examinadores calibrados. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva por meio de porcentagem de sucesso das restaurações de acordo com os critérios estudados e os escores obtidos. Para análise inferencial foi realizado o teste T Student para avaliar as diferenças entre extensão, profundidade e tempo. Os testes Qui-Quadrado/Fisher foram utilizados para comparação das taxas entre os grupos após cada período (p<0,05). Os resultados obtidos foram avaliados por testes de sobrevida e taxa anual de falha (Kaplan-Meier). Em relação ao tempo, foi observada diferença estatisticamente significante, sendo a técnica direta 21,8 min (± 14,50) mais rápida que a técnica semi direta 35,3 min (± 19,89). Das 60 restaurações realizadas, 1 restauração direta foi perdida por falha de retenção e nenhum paciente faltou ao retorno em 7 dias. Com 6 meses, 4 restaurações foram perdidas por falta de retenção na técnica direta e 5 restaurações foram perdidas pelo mesmo motivo na técnica semi-direta. Somente 1 paciente se ausentou. No retorno de 12 meses, 2 restaurações foram perdidas e 2 pacientes ausentaram-se em ambas as técnicas. E com 24 meses, 2 pacientes não compareceram ao retorno e nenhuma restauração falhou pelo critério retenção pela técnica direta. Na técnica semi-direta, 1 paciente ausentou-se e 1 restauração foi perdida por falta de retenção. O sucesso cumulativo da técnica direta foi de 99%, 93,1%, 88,5% e 88,5% nos períodos de 7 dias, 6, 12 e 24 meses respectivamente. Na técnica semi-direta o sucesso cumulativo foi de 100%, 92,8%, 88,4% e 83,7% nos períodos de 7 dias, 6, 12 e 24 meses respectivamente. Conclui-se que, independente da técnica empregada, ambas são boas opções restauradoras e possuem altas taxas de sucesso cumulativo nos períodos estudados. O tempo de trabalho foi superior na técnica semidireta que na técnica direta. Com o passar do tempo houve redução da sensibilidade dental em ambas as técnicas. Houve trauma gengival imediatamente após os procedimentos restauradores realizados com as duas técnicas, porém houve redução do mesmo no decorrer dos períodos avaliados. |