Projeto Chile: um elo ativo na Revolução Passiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sanches, Rodolfo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136374
Resumo: O Objetivo central desta pesquisa é o estudo de um grupo de economistas chilenos, formados na Escola de Economia da Universidade de Chicago, durante as décadas de 1950-1960. A análise deste grupo, chamado popularmente de Chicago Boys, e politicamente de "Projeto Chile", demonstra para nós o enredo final de um processo de transformação social mais profundo e amplo. As possibilidades que se abrem com a eclosão da Revolução Passiva no Chile, em 1927, abrem precedentes para que novos grupos políticos surjam, disputem espaço institucional e a hegemonia com os já existentes. O ciclo longo da Revolução Passiva no Chile perdura até a segunda metade da década de 1970, quando da implementação das propostas neoliberais de ajuste fiscal e de liberdade irrestrita ao capital e ao mercado. É latente a conexão existente entre estes dois processos: o mais amplo conhece o seu enlace final na concreção deste "restrito", isto é, o novo supera o novíssimo e enterra o velho na medida em que os Chicago Boys conseguem forjar um novo patamar de consenso à burguesia chilena.