Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Esteves, Lara Maria Bueno [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194451
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Resumo: |
Embora o sucesso do clareamento dental tenha sido considerado dependente da dosagem utilizada, este procedimento ainda é cercado de importantes lacunas no que se refere à posologia utilizada e a forma de aplicação dos produtos clareadores. O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente o efeito do posicionamento do gel clareador e a influência de seu volume na alteração cromática e sensibilidade pós- operatória. Para o estudo referente ao posicionamento do gel clareador, trinta pacientes foram selecionados e alocados em três grupos (n=10): GI-aplicação na metade cervical, GII- aplicação na metade incisal, GIII- aplicação em toda a face vestibular. A quantidade e o tempo de aplicação do gel Peróxido de Hidrogênio a 35% foram padronizados. A análise de cor foi realizada pelo ΔE e WID (índice de clareamento), utilizando os valores obtidos pelas leituras realizadas em espectrofotômetro digital. As leituras foram realizadas nas regiões cervical e incisal dos dentes. A sensibilidade espontânea foi avaliada por questionário e a sensibilidade provocada através da análise termosensorial (TSA). As análises foram realizadas em 5 tempos: baseline, após 1º sessão clareadora (S), 2ºS e 3ºS e 14 dias após o término do clareamento. Os dados foram analisados pelo modelo de regressão linear com efeitos mistos e pós-teste por contrastes ortogonais (p<0,05). Pode-se observar que, em relação à alteração cromática, apesar da região incisal ser momentaneamente favorecida pela aplicação do gel, ao final do tratamento, a restrição do local de aplicação à região cervical ou incisal proporcionaram resultados semelhantes aos obtidos quando o gel foi aplicado em toda a face vestibular. Quanto à sensibilidade, apenas o grupo que recebeu gel clareador na porção cervical apresentou sensibilidade espontânea. Já na análise termosensorial, o grupo que recebeu gel na face vestibular exerceu menor influência no limiar de sensação térmica. Paralelamente, no segundo estudo, em que se avaliou a influência do volume de gel clareador, os trinta pacientes foram alocados em três grupos: GI- 0,025mL, GII-0,05mL, GIII-0,10mL, e receberam o produto apenas nos caninos inferiores (n=10). A análise da alteração cromática foi realizada utilizando um Resumo espectrofotômetro digital portátil, sendo calculados os valores de ΔE, ΔL*, Δa*, Δb*, bem como o índice de clareamento (WID). A sensibilidade espontânea foi avaliada por aplicação de questionário e a sensibilidade provocada através da análise termo- sensorial. As análises foram realizadas em 5 tempos: baseline, após 1º, 2º e 3º sessões clareadoras e 14 dias após o término. Os dados foram analisados pelos testes Anova dois fatores com medidas repetidas e pós-teste de Tukey (p<0,05). Observou-se que o ΔE e o ΔL* foram semelhantes entre os grupos ao final da terapia clareadora. Os valores de Δa*, Δb*, bem com o WID foram mais intensos no grupo que recebeu 0,10mL, que também apresentou a maior sensibilidade espontânea e estimulada. Assim, através dos dois estudos realizados, pode-se concluir que ao final do tratamento, a alteração cromática independe do local de aplicação do gel clareador, entretanto, a região incisal, apresenta saturação cromática mais rápida que a região cervical. Constatou-se também que quanto maior o volume, maior a resposta clareadora nas coordenadas especificas e no índice de clareamento, entretanto, não apresentando diferença na alteração cromática e na luminosidade analisada. Já a sensibilidade dental foi mais intensa quando a aplicação do gel foi concentrada na região cervical, sendo também marcadamente proporcional ao volume empregado. Com isso, em relação ao grupo dental analisado, a redução do posicionamento do gel clareador para a incisal e a utilização de um volume intermediário (0,05mL), proporcionaram efeitos positivos para a alteração cromática e redução da resposta de sensibilidade. |