O homem que orientalizava: o oriente de Malba Tahan

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Held, Helder Macedo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93361
Resumo: O presente trabalho dissertativo tem como objetivo apresentar o Oriente criado por Malba Tahan ao longo de sua carreira literária e intelectual. Partindo da análise de parte de sua extensa bibliografia o texto parte da premissa que o conjunto de sua criação foi elemento facilitador da aceitação da cultura árabe/oriental em terras brasileiras. Criado por Júlio César de Mello e Souza o pseudônimo Malba Tahan, diferente de outros autores nacionais que inseriram ou trataram da cultura arábica em suas obras, não apenas buscou a inserção de personagens orientais na realidade nacional, mas, apresentou e fez o leitor aproximar-se daquela realidade. A alteridade construída pelo pseudônimo baseou-se na criação de cenários mágicos, longínquos e com aspectos religiosos e sociais que diferenciavam-se da realidade vivida pelo leitor, mas que eram misturados com características conhecidas pelos mesmos. Esta mistura de realidades fez com que sua obra fosse consumida nas mais variadas faixas etárias e em diferentes suportes, como páginas de jornais e livros a partir da segunda década do século passado até os dias atuais