Falso trabalho de parto: compreendendo os motivos da procura precoce à maternidade através da fenomenologia social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Giaxa, Thais Erika Peron [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96454
Resumo: O estudo objetivou compreender os motivos da procura precoce do atendimento hospitalar pelas mulheres no final da gestação conduzidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Utilizou-se a abordagem fenomenológica do tipo socioexistencial, proposta por Alfred Schütz considerando o desejo de revelar a característica típica de um grupo social que vive determinada situação. Os sujeitos foram nove gestantes conduzidas à maternidade em falso trabalho de parto. A entrevista foi norteada pelas questões: Quais os motivos que a levaram a procurar a maternidade? Conte-me a sua trajetória até a chegada aqui e qual a sua expectativa quando chegar o momento do trabalho de parto?. Os discursos foram submetidos a análise idiográfica e nomotética, emergindo do fenômeno as categorias: A crença em que está em trabalho de parto devido aos sinais/sintomas percebidos, A influencia de outros na procura pela assistência obstétrica, A dependência dos sistemas de apoio como influência na decisão, A busca pela tranqüilidade devido ao medo e insegurança sentidos, A busca pelo término da gestação e ocorrência do parto. Na relação social intersubjetiva de mulheres inseridas em um espaço comum de experiência, a vivência do final da gestação representa uma transformação no seu fazer cotidiano, seu comportamento e relacionamento social. Ao refletirem seus motivos porque, revelam uma riqueza de valores e crenças pessoais que constituem sua bagagem de conhecimentos adquiridos em suas experiências vividas. A presença da dor ou o temor de sentí-la mobilizam a ação de institucionalizar-se, garantindo a segurança que a relação face a face com os profissionais proporciona. A rede de relacionamento social influenciou sua decisão, bem como o incômodo causado pelas mudanças na rotina dos familiares para o suporte ao parto. Evidenciam conflitos internos na decisão...