Resumo: |
A condição de vida urbana de uma população está relacionada à quantidade e qualidade de serviços oferecidos, dentre eles, encontram-se a educação, a habitação, o saneamento básico, o emprego, o lazer e a saúde. No caso do Brasil, está em vigência o Programa Saúde da Família (PSF), como uma estratégia de trabalho e prestação de serviços no setor saúde. Para tal os antigos postos de saúde passaram a ser denominados Unidades de Saúde da Família (USF), seus funcionários fazem parte da Equipe de Saúde da Família (ESF), e dentre eles criou-se à função de Agente Comunitário da Saúde (ACS). O Ministério da Saúde, através do PSF enfatiza que os serviços oferecidos devem ser articulados especialmente no atendimento de três grupos de pessoas: a criança, a gestante e o idoso, salientando que cada USF deve programar ações específicas para estes setores, no intuito de minimizar os agravos a vida urbana. Dentre os grupos anteriormente citados, as estimativas populacionais apontam para o crescimento da população idosa mundial, e mostram que em 2050 existirão no mundo 23 bilhões de idosos sendo que dois terços desses estarão em países em desenvolvimento como o Brasil, segundo UNITED NATIONS, 2001. No sentido de contribuir com a temática até o momento apresentada, esta investigação objetivou observar como se realizam no espaço geográfico as ações das ESF´s para a promoção da manutenção da capacidade funcional do idoso. Partindo-se da idéia inicial de que as equipes de saúde de família possuem inúmeras deficiências no entendimento do espaço vivido de sua clientela, e também o desconhecimento da amplitude de suas obrigações, o que resultam na desigualdade, inafetividade e desqualificação dos serviços oferecidos. |
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