Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Faria, Luana Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191649
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Resumo: |
Atualmente, o uso de nematoides entomopatogênicos (NEPs) no controle biológico de pragas vem ganhando destaque no agronegócio brasileiro. Fatores abióticos como temperatura, tipos de solos, substratos e diversidade de culturas em que sobrevivem influenciam diretamente a sobrevivência de juvenis infectantes (JIs) em condições de armazenamento e a campo. Visto sua importância e diversidade nos solos brasileiros, no presente trabalho, os principais objetivos constaram de isolar e identificar espécies de NEPs coletadas em diversas áreas no Brasil, a fim de encontrar espécies com potencial de patogenicidade à pragas agrícolas. Para tal, duas metodologias de recuperação dos nematoides foram utilizadas; a primeira metodologia constou de retirar amostras do perfil do solo coletadas em campo a cerca de 20 cm de profundidade e levá-las para condições de laboratório, onde lagartas de Galleria mellonella, Tenebrio molitor e Diatraea saccharalis foram colocadas individualizadas neste solo e armazenados a temperatura de 25°C por sete dias avaliando-se diariamente a mortalidade dos insetos em busca de infectividade por nematoides. A segunda metodologia consistiu em levar armadilhas confeccionadas em metal de trama fina 8x8 cm com fases de pré-pupas dos mesmos insetos utilizados na metodologia anterior, separados em armadilhas distintas e enterradas a 20 cm de profundidade e deixadas no solo por sete dias. Após este período, as mesmas foram retiradas e levadas para o laboratório. Em ambas as metodologias, os insetos mortos foram lavados com uma solução de hipoclorito a 0,5% e posteriormente com água destilada. Em seguida foram colocados individualizados em armadilhas White (1927) para confirmação da mortalidade por nematoides. A suspensão recolhida foi armazenada em B.O.D a 18°C para posterior identificação por meio de análise de DNA. Após a coleta de dados, as espécies foram identificadas como Steinernema puertoricense, Pristionchus sp., Pristionchus pacificus e Oscheius myriophila. Após identificadas, S. puertoricense foi utilizado para teste de patogenicidade em pré-pupas de Gonipterus platensis a fim de buscar um novo potencial método de controle para a praga. Quatro concentrações distintas de juvenis infectivos foram testadas, 50; 100; 200 e 400 JIs. Este estudo constou de 10 repetições para cada tratamento e água destilada utilizada como testemunha. Pré-pupas de G. platensis foram individualizadas em recipientes de plástico (10ml) com areia autoclavada (4g) e inoculadas com as concentrações de JIs de S. puertoricense. Após inoculação, decorridos oito dias, foi verificado a mortalidade das pré-pupas e os insetos mortos foram colocados individualizados em armadilhas White para a saída dos juvenis infectivos. As concentrações acima de 100 JIs foram mais eficientes na mortalidade das pré-pupas de G. platensis. O delineamento estatístico utilizado foi o teste de Dunn ao nível de 5% de probabilidade. |