Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Alves, Esther Pateise Yamashita [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96409
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Resumo: |
O tabagismo é uma pandemia que tem vitimado milhares de pessoas anualmente. No Brasil, são estimadas cerca de 200 mil mortes por ano em conseqüência do tabagismo. Por essa razão, várias ações têm sido implementadas com o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes, assim como a morbidade e a mortalidade por doenças tabacorelacionadas e aumentar a taxa de cessação do tabaco. Para que isso ocorra é fundamental a abordagem dos usuários com relação ao tabagismo por todos os profissionais de saúde em todos os contatos. O objetivo deste estudo foi analisar se os tabagistas hipertensos em algum momento de seu tratamento foram orientados e ou abordados por profissionais de saúde sobre a cessação do tabagismo. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Foram avaliados 56 indivíduos atendidos em uma unidade de saúde da família do município de Gália por meio de questionário estruturado e análise de prontuário. Os resultados deste estudo mostraram que os indivíduos em sua maioria fumavam cigarro de fumo de corda, há mais de 20 anos e iniciaram na adolescência. Grande parte dos indivíduos considerou o tabagismo como doença e que tinha relação com a hipertensão arterial; reconheceram que causava dependência e que não poderiam cessar o uso do tabaco a qualquer instante. Em relação abordagem pelos profissionais, a maioria relatou que foram abordados sobre a cessação do tabaco, porém somente 64,3% tinham alguma anotação no prontuário. O estudo também revelou que 44,6% dos entrevistados tinham grau de dependência muito baixo e baixo, mostrando desta forma que se a abordagem dos profissionais tivesse sido mais efetiva, com sessões estruturadas de aconselhamento, as taxas de cessação poderiam ser maiores... |