Impacto da irradiação com laser ND:YAG sobre primer de adesivo convencional na adesão à dentina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva Júnior, Jefferson Pires da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244288
Resumo: A irradiação da dentina com o laser Nd:YAG mostra-se promissora para a qualidade da adesão, desde que aplicada sob parâmetros específicos e em etapas definidas. O objetivo deste estudo é avaliar de forma comparativa, o impacto da irradiação com laser de Nd:YAG sobre a formação e estabilidade da camada híbrida em dentina humana, pré-tratada com ácido e primer de sistema adesivo convencional, “in vitro”. Setenta molares hígidos tiveram suas raízes e porções coronárias seccionadas horizontalmente, até completa exposição de dentina oclusal. As amostras foram divididas em: G1 (controle n=20); G2 (experimental n=20), sendo 10 dentes de cada grupo destinados ao microcisalhamento (MC) e 10 dentes à microscopia eletrônica de varredura (MEV). Nos 30 dentes restantes analisou-se: textura por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (AT=15); e Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR=15) em 3 momentos: dentina controle; após tratamento com ácido + primer; e posterior à irradiação a laser. Estatisticamente, optou-se por ANOVA 1 fator, Qui Quadrado de Pearson, teste T e múltiplas comparações de Tukey com significância de 5%. A FTIR evidenciou redução dos níveis de fosfato e carbonato nos momentos primer e após irradiação laser, porém não havendo desnaturação do colágeno exposto. A análise de textura evidenciou uma tendência à formação de um tecido mais padronizado após o uso do laser. O teste de MC evidenciou valores médios de 36,5 e 35,2MPa para G1 e G2 respectivamente (p>0,05) e portanto, de forma imediata, o laser não mostrou efeitos deletérios ao processo adesivo. Além disso, observou-se maior penetrabilidade do adesivo na avaliação em MEV após a aplicação do laser. Novas pesquisas com avaliação longitudinal mostram-se necessárias para verificar se o efeito do laser pode ter sido protetor da degradação hidrolítica, visto que há uma redução do conteúdo de água local durante a formação da camada híbrida