Estudo da vegetação dos campos úmidos de cerrado: aspectos florísticos e ecológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tannus, João Luis Sanches [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100640
Resumo: Os campos úmidos são formações essencialmente herbáceo-subarbustivas que ocorrem em terrenos úmidos ou alagadiços em regiões savânicas. Podem ser encontrados formando estreitas faixas de transição entre o cerrado (sensu lato) e as florestas ribeirinhas, ao longo de cursos dágua permanentes ou temporários, ocupando amplas planícies de declive suave ou associados a áreas de nascentes. Embora representem sítios de coleta muito procurados pelos botânicos, pela peculiaridade de sua flora, estudos detalhados sobre seus aspectos florísticos e ecológicos são bastante restritos. No presente trabalho foram estudados alguns aspectos florísticos e ecológicos dos campos úmidos, com ênfase para: a) os padrões de distribuição de espécies herbáceas e subarbustivas em áreas de campo úmido no contexto das savanas sul-americanas através da comparação de 16 listagens florísticas por meio de análises multivariadas (DCA, TWINSPAN e UPGMA); b) as relações entre a organização espacial da comunidade e os fatores abióticos tais como, padrões de solo, grau de umidade e nível do lençol freático num gradiente topográfico em área de campo úmido na região Centro-Leste do estado de São Paulo e; c) as variações temporais, ao longo de três anos, na estrutura, composição florística e fenologia (floração, frutificação, senescência e brotamento) de um campo úmido na região Centro-Leste do estado de São Paulo e suas relações com a sazonalidade climática (precipitação, temperatura e variação no nível freático) e com o fogo. A comparação das 16 áreas demonstrou que os campos úmidos apresentam baixa similaridade florística, mesmo entre localidades pouco distantes e os padrões de distribuição das espécies podem ser relacionados a variáveis geográficas e ambientais, assim como observado em outros estudos para a flora do cerrado (sensu lato)...