Representações sociais sobre a escola pública paulista: do fórum A escola dos nossos sonhos ao pesadelo do Plano estadual de educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Dantas, Gisele Kemp Galdino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96335
Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral confrontar visões de mundo sobre a educação pública paulista, discutir a concepção de escola expressa pela comunidade escolar, pelo governo e pela sociedade paulista (representada pelo Fórum Estadual de Defesa da Escola Pública/SP). Como objetivo específico pretendeu-se levantar e analisar essas representações sociais e verificar se elas manifestam vinculação com a ética capitalista em sua fase neoliberalista ou se apresentam elementos de uma escola transformadora, destinada às classes menos favorecidas. Como recurso teórico-metodológico optou-se pela teoria da Representação Social, de Serge Moscovici, em específico, explorou-se a sua vinculação com o conceito de ideologia, pois comungamos da idéia de que uma representação social carrega em si esse conceito, pois são fenômenos psicossociológicos que envolvem leitura da realidade, contribuem para a produção de visões de mundo a serviço de valores, desejos, necessidades e interesses do grupo que a partilham. Como método de coleta de dados optou-se pela análise documental de quarenta e sete relatórios sobre o Fórum “A escola dos Nossos Sonhos”, produzidos pelas escolas vinculadas à Diretoria Regional de Ensino de Marília, do relatório produzido pelos participantes desse evento, em sua fase regional e das versões do Plano Estadual de Educação (PEE), do governo e da sociedade paulista. Os resultados demonstraram que a visão de formação almejada para os jovens paulistas, o tipo de democracia assumida, o sentido dado a palavra qualidade, a visão sobre a docência tanto do governo quanto da sociedade paulista são diametralmente opostas. O governo paulista propõe um projeto de formação de indivíduos adaptados ao Neoliberalismo: consumidores de educação, competitivos, formatados em habilidades e competências, deixando...