Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Denise Baleeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192802
|
Resumo: |
A pedagogia histórico-crítica é uma das teorias educacionais mais conhecidas do Brasil e, com auxílio de diversos teóricos, vem se desenvolvendo nas mais variadas áreas da educação. Desde seu marco inicial, o final da década de 1970, a administração/gestão escolar ainda é pouco aprofundada pelos seus teóricos. Assim, nosso objetivo foi, com base nos principais textos de seu fundador, Dermeval Saviani, compreender como se configuraria a administração/gestão escolar para/na pedagogia histórico-crítica. A partir da revisão do referencial teórico-metodológico, que passou pela Análise de Conteúdo e pela Análise do Discurso Textualmente Orientada, optamos pela a Teoria do Discurso, elaborada por Ernesto Laclau e Chantal Mouffe que, por meio de suas categorias, possibilitou entender que os pressupostos da pedagogia histórico-crítica, focados na especificidade do processo pedagógico e na transformação social, no sentido de superar a sociedade de classes, imprime sérios limites à compreensão do espaço social, o que nos levou a questionar se ela é capaz de explicar a totalidade do social como pretende. O resultado desta análise foi que, ao estabelecer aprioristicamente os interesses, a identidade dos agentes sociais, os rumos para se alcançar uma sociedade sem antagonismos, a pedagogia histórico-crítica relega a escola e, consequentemente, a administração/gestão escolar o papel de reprodutoras de seus pressupostos. A pedagogia histórico-crítica acaba se afastando do cotidiano escolar, se interessando por conjunto limitado de questões ligadas à infraestrutura e aos sujeitos constituídos no seu interior, deixando um espaço livre para outras teorias articularem a valorização das diferenças. |