Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Salvador, Guilherme Henrique Marchi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138270
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Resumo: |
Serpentes do gênero Bothrops representam cerca de 90% dos acidentes ofídicos que ocorrem no Brasil. Um componentes presente em venenos de serpentes são as fosfolipases A2 (PLA2s), que podem apresentar diversas atividades biológicas. Diversos estudos com PLA2s e PLA2s-homólogas de venenos de serpentes buscam melhor compreender o mecanismo da ação miotóxica, sugerindo diferentes sítios de ação. Neste trabalho, são apresentados estudos com PLA2s-homólogas do veneno de Bothrops moojeni, conhecida popularmente como caiçaca. A miotoxina II (MjTX-II) foi estudada na forma nativa, complexada com ácidos graxos e os inibidores ácido rosmarínico e suramina, enquanto a miotoxina I (MjTX-I) foi estudada em complexo com o ligante suramina. Para a obtenção dos dados, foram utilizadas diferentes técnicas biofísicas como espalhamento dinâmico de luz, calorimetria por titulação isotérmica e cristalografia de raios X. Estes estudos foram complementados com estudos funcionais por técnicas miográficas e estudos computacionais por dinâmica molecular realizados por outros membros do Laboratório de Biologia Molecular Estrutural. As estruturas cristalográficas da MjTX-II nativa e complexada com ácidos graxos revelaram particularidades para esta toxina, como a independência da ligação de ácidos graxos na estrutura para a sua ativação - alinhamento dos resíduos importantes para a atividade miotóxica. A estrutura da MjTX-II com o ácido rosmarínico revelou que o ligante interage com uma das regiões relacionada com a atividade miotóxica da toxina, o que possivelmente explica a inibição da atividade miotóxica da toxina por técnicas miográficas e está de acordo com mecanismo previamente proposto. Dados cristalográficos do complexo MjTX-II/suramina mostram que há duas moléculas inibidoras interagindo com os sítios relacionados a atividade miotóxica da proteína, o que auxilia na formação de um oligômero induzido pela molécula inibidora corroborando com outros experimentos biofísicos e funcionais. A estrutura cristalográfica do complexo MjTX-I/suramina foi obtida a alta resolução, mostrando mudança oligomérica da forma tetramérica (nativa) para a forma dimérica, com a presença do ligante entre os monômeros, corroborando com dados de calorimetria obtidos. |