Avaliação das propriedades físicas e biológicas de materiais restauradores bioativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campello de Souza, Maria Luíza Aun de Barros Lima Rocha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180963
Resumo: Materiais restauradores denominados bioativos se propõem a auxiliar no equilíbrio biodinâmico entre os dentes e a saliva. O objetivo deste estudo, portanto, foi avaliar quatro desses materiais quanto à: adesão bacteriana e microdureza do esmalte adjacente a restaurações realizadas com esses materiais quando submetidos ao desafio cariogênico. Para a adesão bacteriana foram confeccionados 10 espécimes padronizados de cada material restaurador que foram expostos em uma cepa padrão de Streptococcus mutans (UA 159). Depois da incubação foi determinado o número de unidades formadoras de colônia (UFC/mL). Para a avaliação da microdureza foram utilizados 91 incisivos bovinos distribuídos em 7 grupos (n=13): 2 grupos controle; ES, esmalte hígido sem ciclagem de pH e EC, esmalte com ciclagem de pH e 5 grupos com preparos padronizados de classe V na superfície do esmalte vestibular, restaurados com dos materiais selecionados: AB, ActivaBioactive (Pulpdent); BB, Beautifil Bulk (Shofu); CN, Cention N (Ivoclar Vivadent); EF, Equia Forte (GC) e FB, Filtek Bulk Fill (3M ESPE). A microdureza das superfícies do esmalte foi medida em um microdurômetro acoplado a um software para análise de imagem. Os resultados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (5%). Para a adesão bacteriana os resultados demonstraram que não houve diferença estatística entre a resina composta convencional Filtek Bulk (10,58 ± 0,04) e os materiais bioativos Activa Bioactive (10,19 ± 0,08) e Cention N (10,16 ± 0,12). No entanto, pôde ser observado que esses materiais apresentaram diferença significativa com relação aos materiais Beautifil Bulk (9,66 ± 0,09) e Equia Forte (7,75 ± 1,27); que apresentou a menor adesão bacteriana. A análise dos dados de microdureza mostrou diferença entre tratamento e tempo (p<0,001) e na interação entre esses dois fatores. Os grupos: esmalte ciclado (77,89 ± 45,19) e resina composta Filtek Bulk (121,32 ± 43,53) apresentaram os menores valores de microdureza, seguido do grupo Beautifil Bulk (155,33 ± 57,35), diferindo significativamente dos demais grupos. Os resultados permitiram concluir que os materiais bioativos apresentaram interferência na adesão bacteriana, com a menor adesão proporcionada pelo cimento de ionômero de vidro; e também que, materiais que apresentam em sua composição íons que interagem com a estrutura dental melhoram a microdureza do esmalte adjacente às restaurações.