Cinchonaínas - método cromatográfico e produção de padrões para contrôle de qualidade de extratos polares de catuaba (Trichilia catigua Adr. Juss.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Martinelli, Fernanda Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97970
Resumo: A espécie Trichilia catigua, é uma árvore de 3 a 5 metros de altura, de distribuição ampla nos países da América do Sul, é conhecida como catuaba ou catiguá ou Angelim rosa, é utilizada popularmente como tônico mental e físico e especialmente como estimulante sexual. Cinchonaínas A e B foram escolhidas como marcadores químicos para a padronização do extrato hidroalcóolico de cascas de catuaba por serem as substâncias majoritárias desse extrato e também possuírem atividades antioxidante e antibacteriana. Como os padrões de cinchonaínas ainda não são comercializados foi realizado, neste trabalho, o isolamento, identificação, determinação de pureza absoluta e estudo de estabilidade destes compostos para que possam ser utilizados adequadamente como padrões de trabalho. A purificação das cinchonaínas foi feita em CLAE preparativo, utilizando coluna de fase reversa C18 e gradiente linear de CH3COOH (0,1%) em H2O/MeOH e a identificação foi realizada através da análise dos espectros de massas de alta resolução e RMN de 1H e 13C. Foram realizados também estudos de estabilidade em solução para cinchonaína A, B e extrato hidroalcóolico da casca de catuaba em diferentes condições de armazenamento. Os estudos de estabilidade acelerada foram realizados de acordo com RE 398 da ANVISA em condições de temperatura (40ºC) e umidade (75% UR). Estes estudos indicaram que os padrões de cinchonaína A e B são estáveis quando mantidos secos sob condições ambientais, com prazo de validade estimado de dois anos. No entanto, em solução hidrometanólica (MeOH:H2O 1:1) ocorre rápida oxidação com formação das di - orto – quinonas, indicando que as soluções mães desses padrões não podem ser estocados por mais de 1 dia. O estudo de estabilidade em solução, mostrou que o perfil cromatográfico das soluções hidroalcóolicas da planta não apresentou...