Podridão floral dos citros: variabilidade, sobrevivência e controle do agente causal, Colletotrichum acutatum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cintra, Gabriella Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102827
Resumo: Este estudo teve como objetivos: (i) identificar e caracterizar do ponto de vista genetico, morfológico e patogênico isolados de Colletotrichum acutatum, agente causal da doença Podridão floral dos citros; (ii) determinar fontes de inóculo e condições de sobrevivência deste patógeno em órgãos vegetativos; (iii) avaliar o controle da doença mediante o emprego de fungicidas, assim como os estádios de florescimento mais adequados para pulverização, em campo; (iv) avaliar o efeito pós e pré-infeccional de C. acutatum a fungicidas, em casa de vegetação e; (v) avaliar a sensibilidade de C. acutatum a fungicidas, in vitro. Isolados associados à PFC pertencem à espécie Colletotrichum acutatum. Há uma elevada variabilidade morfológica entre isolados de C. acutatum, indicativo de polimorfismo entre as populações. De acordo com as variáveis morfológicas avaliadas e, mediante análises exploratórias foram determinados seis grupos de isolados. Todos os estágios de florescimento, assim como a fase ‘chumbinho’ são suscetíveis a C. acutatum. As flores de plantas cítricas de laranjas doce ‘Pêra’, ‘Natal’, ‘Valência’, ‘Hamlin’ e ‘Folha Murcha’ mostraram-se suscetíveis a C. acutatum. Cálices retidos, pétalas e folhas são fontes de inóculo de C. acutatum. Colletotrichum acutatum sobrevive em cálices retidos e em folhas, no entanto, o maior número de colônias procedeu-se de cálices retidos. Colletotrichum acutatum sobrevive em folhas de plantas jovens. Os fungicidas sistêmicos, carbendazim, tiofanato-metílico e pyraclostrobin e o protetor folpet quando aplicados isoladamente em ‘cabeça-de-fósforo’ e ‘cotonete’ não diferiram entre si, portanto esses fungicidas tornam-se alternativas no controle da PFC. As aplicações de erradicante ou protetor nos estádios, primórdio floral e ‘cabeça-de-alfinete’ em combinação com fungicidas...