Análise das células inflamatórias e expressão da proteína anti-inflamatória anexina A1 em pacientes com endometriose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paula Junior, Rubens de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92515
Resumo: A endometriose é uma doença inflamatória crônica, de etiologia multifatorial caracterizada pela implantação e crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (endométrio ectópico). Nas lesões de endometriose, os mastócitos aparecem em elevado número, no entanto, poucos estudos investigaram seus mediadores inflamatórios na patogênese dessa doença. Entre os mediadores dos mastócitos ressaltamos a anexina A1 (ANXA1), proteína de 37 kDa com múltiplas ações biológicas como inibição da transmigração de leucócitos, proliferação celular e apoptose. Tais efeitos são mediados por receptores para peptídeos formilados (FPRs), especialmente FPR1. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar o papel das células inflamatórias, particularmente a ativação e heterogeneidade dos mastócitos, sua correlação com a expressão e o mecanismo de ação da ANXA1 em biópsias de endométrios eutópicos (controle, n=10) e ectópicos (endometriose de parede abdominal, n=18). As amostras de endométrio ectópico foram coletadas entre julho de 2003 e janeiro de 2012, incluídas em parafina e cedidas pelo Departamento de Patologia da FAMERP. As biópsias de endométrios eutópicos foram coletadas de pacientes sem quadro clínico de endometriose, entre junho de 2011 e junho de 2012, com a colaboração do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FAMERP. Essas biópsias foram processadas para: (i) análises histopatológicas, (ii) quantificação de células inflamatórias (neutrófilos e mastócitos) e (iii) imuno-histoquímica utilizando anticorpos específicos para estudo da heterogeneidade dos mastócitos (triptase e quimase), da expressão da ANXA1 e do receptor FPR1 nos tecidos. A análise histopatológica das lesões de endometriose mostrou...