Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Ana Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/135889
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Resumo: |
Este trabalho tem como proposta analisar as tensões entre as imagens do Eu e da modernidade, a partir das representações da cidade, da modernização e dos homens modernos, na poética de Álvaro de Campos, evidenciando o permanente sentimento de decadência presente em toda a obra desse heterônimo de Fernando Pessoa. Partindo do entendimento da modernidade como uma experiência iniciada com o processo de modernização e caracterizada, principalmente, por ser uma vivência que ―nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambiguidade e angústia‖ (BERMAN, 2011, p. 24), olharemos para a figura de Álvaro de Campos como a representação de um sujeito moderno e reflexivo. Ao fazê-lo, levaremos em conta a instabilidade do homem nesse contexto, desprendendo-nos das organizações da obra do engenheiro, geralmente em fases, feitas pela crítica pessoana. Assim, o propósito é mostrar que as formas de expressão modificam-se a cada poema, mas permanece, por toda a poética, a representação do desencantamento do mundo e o sentimento decadente do homem diante dele. |