Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Elisangela Cristina Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204623
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Resumo: |
Insetos minadores são indivíduos que tem a capacidade de penetrar a epiderme vegetal e se desenvolver alimentando-se do parênquima e/ou células epidérmicas destes vegetais. Existem quatro ordens descritas como minadoras: Lepidoptera, Diptera, Hymenoptera e Coleoptera. Os trabalhos realizados com insetos minadores no cerrado enfatizam o agronegócio e analisam apenas a associação de uma espécie minadora com uma espécie vegetal específica. No capítulo 1 intitulado: “Abundância de insetos minadores e atributos foliares das plantas”, nossos objetivos foram avaliar quais atributos foliares, textura, margem, indumento, cera, glândula e área foliar, favorecem ou dificultam a herbivoria foliar por insetos minadores. Coletamos 1050 folhas de 35 indivíduos de 15 espécies arbóreas nativas do cerrado. Classificamos as folhas de acordo com os atributos foliares e determinamos a abundância de minas. Os resultados das análises estatísticas mostraram que existe diferença significativa da abundância de minas entre as categorias dos atributos textura foliar, cera e área foliar. Também notamos que a sazonalidade aparentemente não influencia o desenvolvimento dos insetos minadores. No capítulo 2, intitulado: “Insetos minadores e plantas do cerrado” verificamos se há associação entre os insetos minadores e os hábitos das plantas, o tipo de mina produzida, o local do início da mina e o local da crisálida. Coletamos as folhas contendo larvas vivas, mensalmente, durante um ano e monitoramos o seu desenvolvimento até a crisálida do inseto minador. Dos 309 indivíduos que coletamos na fase larval, somente 153 atingiram a fase adulta. Verificamos o predomínio da mina do tipo serpentina e a existência de associação entre os insetos minadores e os hábitos herbáceo, arbóreo e trepador das plantas, o tipo de mina produzida, o local do início da mina e o local da crisálida. Cada associação parece ser influenciada pelas características dos insetos minadores e das plantas. |