Análise da sedimentação cretácea no Triângulo Mineiro e sua correlação com áreas adjacentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Batezelli, Alessandro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103017
Resumo: A Bacia Bauru, entidade geotectônica gerada durante o Cretáceo Superior na porção sudeste da Placa Sul-americana, tem sido alvo de inúmeras pesquisas desde o final do Século XIX. No Triângulo Mineiro os estudos se concentram principalmente nos arredores de Uberaba, devido às descobertas fossilíferas e de depósitos de calcário, economicamente explorados. A partir de dados recentes de superfície e subsuperfície, foi desenvolvida uma análise de bacia integrada para as unidades do Grupo Bauru na região do Triângulo Mineiro, estendendo-se sua correlação às áreas adjacentes. Essa análise permitiu elaborar um modelo de evolução paleogeográfica constituído por 5 ambientes deposicionais em um trato de sistema aluvial/lacustre. A sedimentação ocorreu a partir de fluxos aluviais advindos principalmente de norte/nordeste, em direção a um nível de base lacustre, hoje balizado pelas cidades de Gurinhatã, Limeira D'Oeste e Prata em Minas Gerais, e que se estendia à porção centro-oeste do estado de São Paulo. Dados petrográficos, paleontológicos e paleomagnéticos indicam que a sedimentação na porção nordeste da Bacia Bauru ocorreu entre 80 e 65 Ma (Campaniano - Maastrichtiano). Cessada a sedimentação cretácea, a região do Triângulo Mineiro passou por um intenso processo de reestruturação tectônica que resultou na formação de várias depressões onde encontram-se preservadas as rochas do Grupo Bauru.