Propagação, estabelecimento in vitro e tamanho de parcelas experimentais de espécies de maracujazeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pigari, Lucas Bernardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157394
Resumo: A passicultura vem sofrendo com patógenos, os quais limitam muito a produtividade e a viabilidade do cultivo de maracujá. Dentre os principais patógenos estão a antracnose (Colletotrichum gloesporioides Penz.), a mancha bacteriana (Xanthomonas campestris pv. passiflorae) e a morte-prematura (Fusarium oxysporum f. passiflorae), esta é a principal doença e gargalo da cultura, limitando o tempo da passicultura de perene para anual. Alternativas que visem a melhoria deste cenário devem ser estudadas, deste modo os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar a germinação, contaminação endógena e exógena em sementes de maracujá-azedo comercial (Passiflora edulis f. flavicarpa; b) avaliar o estabelecimento in vitro de Passiflora caerulea, Passiflora foetida e Passiflora tenuifila, através do Teste exato de Fisher, Teste do Qui-Quadrado e Índice Kappa para as variáveis de natureza qualitativas e Teste de Tukey e análise de variância para as quantitativas; c) encontrar o tamanho ótimo de parcelas para experimentos em casa de vegetação com Passiflora setacea e Passiflora alata utilizando o método da máxima curvatura modificado. Conclui-se que na germinação o substrato orgânico pode substituir o meio MS, que a giberelina teve um efeito positivo na germinação e que o melhor tratamento físico de semente foi a escarificação. No estabelecimento, as espécies Passiflora caerulea e Passiflora tenuifila apresentaram melhores resultados que a Passiflora foetida, indicando que se adaptaram melhor ao protocolo utilizado; as estatísticas utilizadas no trabalho independente da natureza da variável, inferiram os mesmos resultados, mostrando que os testes não paramétricos são promissores. O tamanho ótimo de parcela variou de acordo com as espécies, Passiflora setacea obteve valores de 3 a 7 unidades básicas e Passiflora alata de 4 a 5 unidades básicas.