Análise da sustentabilidade econômica e social na produção extensiva de ostras em uma região subtropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Juliana Bertolazzi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99039
Resumo: Avaliou-se a sustentabilidade econômica e social de nove fazendas de ostras de pequeno porte localizadas em Cananéia, com a aplicação de um conjunto de indicadores de sustentabilidade. Essas fazendas são geridas por comunidades quilombolas, e representam uma importante fonte de renda para eles. Os indicadores econômicos, calculados com e sem a ajuda financeira governamental estão representados pela taxa interna de retorno, valor presente líquido, a relação custo-benefício, lucro, retorno líquido, a permanência na atividade, a relação lucro líquido / investimento inicial, diversidade de produtos e mercados, taxa de riscos e proporção do capital investido que foi gerado pela própria atividade. Duas fazendas são economicamente inviáveis, provavelmente porque as duas famílias não são inteiramente dedicadas à atividade. Todas as fazendas têm lucro negativo (variando de -R$ 3.473,80 a -R$ 14.690,40), mas mostram bons indicadores econômicos. Os indicadores sociais foram: remuneração do trabalhador, o custo proporcional de trabalho, remuneração do trabalho por unidade de produção, mão de obra necessária por unidade de área ocupada, o trabalho exigido por unidade de produção, a geração de empregos diretos, utilização de mão de obra local, o acesso a programas de saúde, segurança no trabalho, a permanência na atividade, o nível de escolaridade e a inclusão de gênero, raça e idade. Os indicadores sociais mostram a igualdade na distribuição de renda, a totalidade de auto-empregos e nível de escolaridade e inclusão por sexo e idade consistente para a região. Porque essa atividade é gerida por comunidade quilombola, a inclusão pela raça apontou exclusão, favorecendo apenas os negros. Os agricultores dessas comunidades não têm intenção de mudar de atividade. Concluiu-se que esta atividade é economica e socialmente sustentável