Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pozzobon, Allan Pierre Bonetti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87676
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Resumo: |
O gênero Astyanax é um dos maiores, mais complexo e bem distribuído entre os gêneros de peixes de água doce da região Neotropical. Sua amplitude ocorrendo desde o sul da América do Norte até a região central da Argentina, faz com que ele se encontre em uma grande quantidade de ambientes diferenciados impossibilitando, muitas vezes, o fluxo genético, isolando populações e espécies. Dados morfológicos, citogenéticos e moleculares estão sendo levantados, entretanto a taxonomia do gênero continua confusa e incerta, reforçando a necessidade de um amplo estudo de sistemática molecular. Nesse sentido caracterizamos parte das espécies de Astyanax existentes para estabelecer as relações filogenéticas entre os grupos, utilizando os genes mitocondriais Citocromo B (CitB) e ATP sintetase 6 e 8 (ATPase 6/8), completamente seqüenciados apresentando 1090bp e 846pb respectivamente. Foram analisados 57 indivíduos pertencentes a 30 espécies de Astyanax, sendo oito provenientes da América Central e 22 da América do Sul, mais 7 indivíduos de 5 gêneros utilizados como grupo externo, para os genes ATPase 6/8. Obteve-se um numero menor de indivíduos para o gene CitB, 47 pertencentes a 25 espécies de Astyanax, mais 6 gêneros próximos representados cada por 1 individuo. Utilizamos os métodos de Parcimônia, Distancia, Verossimilhança e Analise Bayesiana para inferir as relações filogenéticas entre as espécies. Encontramos uma profunda diferenciação entre as da América Central e do Sul, assim como das espécies costeiras com as demais, sendo que essas são basais para todo o grupo. O alto valor de divergência das seqüências das espécies costeiras com as demais (acima de 30%) é similar a encontrada entre diferentes gêneros de Characidae, utilizando a taxa de evolução de 1,3%/ma para os genes... |