Ação do extrato alcoólico de Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) em órgãos de Prochilodus lineatus (curimbatá)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Jeffesson de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180510
Resumo: A Baccharis dracunculifolia, popularmente conhecida como alecrim do campo, merece destaque por apresentar promissor potencial terapêutico. Os extratos de folhas desta planta são utilizados para tratar distúrbios do fígado e digestivo, dentre outros. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos tóxicos do extrato alcoólico de B. dracunculifolia em órgãos de peixes. Dos 60 indivíduos (Prochilodus lineatus), 32 foram utilizados em dois grupos experimentais em duplicatas Controle (ração sem aditivo-alecrim) e Grupo alecrim (ração com aditivo-alecrim). Após o tratamento (21 dias) realizou-se 2 coletas com 14 e 21 dias. As alterações histológicas e histoquímicas foram avaliadas pelo Valor Médio de Alteração (VMA), Índice de Alteração Histológica (IAH) e software ImageJ®. IAH e o VMA mostraram que o extrato causa danos leves no fígado e brânquias, entretanto significativos somente no fígado. A análise histoquímica nas brânquias e rastros branquiais demonstraram o aumento de diferentes tipos de muco substâncias produzidas pelas células mucosas. As análises de muco e histomorfométrica do estômago e da porção mediana do intestino posterior demonstraram um aumento na altura, altura total e largura das vilosidades da porção mediana do intestino posterior e altura total e espessura da camada muscular do estômago. Os resultados evidenciam que a ingestão do extrato da B. dracunculifolia pode promover alterações significativas nas brânquias, fígado, intestino e estômago da espécie estudada.