Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Musse, Tayná Neif Moreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257979
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Resumo: |
Introdução: o DM do tipo 1 (DM1) ocorre como consequência da deficiência de insulina, causada pela destruição das células beta pancreáticas, sendo o principal objetivo da terapia medicamentosa normalizar os parâmetros glicêmicos e reduzir o risco de complicações a longo prazo. Atualmente, tecnologias digitais revolucionaram o manejo do DM1. Dentre elas, foi avaliado neste trabalho: Bomba de Insulina ou dispositivos de Infusão Contínua de insulina (SIC), dispositivos de monitoramento contínuo da glicemia e aplicativo (APP) online que auxilia na contagem de carboidratos. Objetivo: avaliar o uso de tecnologias digitais no tratamento do paciente com DM1 em pacientes atendidos em um ambulatório de Endocrinologia no Sistema Único de Saúde. Metodologia: foi realizado um estudo observacional de coorte prospectivo com 90 pacientes já diagnosticados com DM1 e em tratamento. Os pacientes foram divididos em 4 grupos, dentre eles, G1: grupo controle (pacientes que realizam esquema de insulina fixo basal- bolus sem auxílio de tecnologias digitais); G2: pacientes que realizam contagem de carboidrato com auxílio de APP; G3: pacientes que fazem uso do sensor de monitoramento contínuo de glicemia; G4: pacientes usuários de bomba de insulina. O acompanhamento se deu através de aplicação de questionário de satisfação pessoal, da análise da hemoglobina glicada (HbA1C) e glicemia de jejum (GJ) em dois momentos, o primeiro (M1), no momento da entrevista de inclusão, e o segundo (M2), 12 meses após. Resultado: os grupos 2, 3 e 4 apresentaram uma média de controle glicêmico (HbA1C e GJ) mais próxima das metas relacionadas a menor risco de complicações crônicas, quando comparados com o G1. Entretanto, quando comparando os dois momentos de G3, tanto para HbA1C e GJ, nota-se p<0,05, ou seja, significância estatística no controle da GJ quando em uso do método. Fato não observado em G1, G2 e G4 quando analisados comparando M1 e M2. Com relação ao grau de satisfação dos pacientes, o valor estatístico (p<0,05) foi observado em G2 e G3 ao comparar grau de satisfação em M1 e M2 com o grupo controle. Conclusão: o presente estudo conseguiu correlacionar positivamente, em um ambulatório do sistema único de saúde, que o uso de tecnologias digitais no tratamento de pacientes DM1 representados pelos grupos 2, 3 e 4, apresentam uma média de controle glicêmico superior quando comparados individualmente com o grupo controle. Além disso, os pacientes que fazem uso de tecnologias digitais são mais satisfeitos com o tratamento, exceto no G4, devido ao enfrentamento de períodos com dificuldade de acesso aos insumos. |