Ação do paracoxibe e/ou imipenem na cicatrização das anastomoses do intestino delgado e cólon de ratos: estudo biomecânico e anatomopatológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gonçalves Júnior, Irio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99900
Resumo: O uso de diferentes inibidores selectivos da COX-2 em vários estudos mostraram resultados conflitantes, relacionados principalmente a uma elevada taxa de deiscências nas suturas intestinal.Basedo na hipótese de que o uso de um antibiótico de largo espectro pode reduzir a carga bacteriana no sítio de lesão e, inversamente, reduzir a migração celular de PMNLs, o objetivo deste estudo foi determinar os efeitos do Paracoxibe, uma droga inibidora da COX- 2,disponível comercialmente, associada ou não ao Imipenem na cicatrização de anastomoses no ileo ecólon de ratos. Trezentos e sessenta e oito ratos brancos Wistar foram submetidos a laparotomia, a transecção do cólon esquerdo e do íleo terminalreanastomose randomizados para receber paracoxibe (0,66 mg / Kg), imipenem (30mg/Kg) ou solução salina (controles) por via intramuscular por 4 dias. Os ratos foram distribuídos em quatro grupos de 92 ratos: Grupo 1 (controle), grupo 2 (Paracoxib), grupo 3 (Imipenem) e grupo 4 (paracoxib / imipenem) Os animais em cada grupo foram sacrificados após 4,7,14 e 21 dias, sendo as anastomoses avaliadas por meio de medidas de força de ruptura e pelo exame histológico do processo de cicatrização. Doze animais do grupo paracoxibe (13%) e oito do grupo paracoxibe / Imipenem (8,7%) foram a óbito no 5° e 7° dia de pós operatóriopor deiscências da anastomose ileal. A força de ruptura nos ratos tratados com paracoxibe foi significativamente menor do que no grupo controle no 7°, 14° e 21° dias de pósoperatório das anastomoses do íleo (87,6 g, 184,3 g e 212,5 g<127,8 g, 243,6 g e 251G , P = 0,026) e no 4°,7°,14° e 21° dias de pós operatório as anastomoses de cólon (139,3 g, 170,4 g, 202,9 g e 299,9 g<203,3 g, 254,3 g, 364,2 g e 401g, p = 0,026). Não houve diferenças significativas entre os grupos paracoxibe, imipenem e paracoxib / imipenem. A tendência de aumento da força de...