Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Vetorelli, Michelle Pinheiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100214
|
Resumo: |
O efeito da salinidade no desenvolvimento larval, nas variáveis de produção, no custo e na rentabilidade da produção de pós-larvas (PL) de A-facrobrachillfJl alJJazollicl/lJJ foi avaliado. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, foram avaliadas salinidades em amplo espectro (4, 12, 20 e 28) e no segundo, foram avaliadas as salinidades 6, 9, 12 e 15. Em ambos, o delineamento foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos (salinidades) e quatro repetições. Diariamente, 10 larvas de cada tanque de cultivo foram observadas em microscópio para a identificação do índice de estágio larval. No 18° dia de cultivo foi realizada a despesca de todos os tanques de cultivo. As larvas e pós-larvas foram contadas individualmente e foram calculadas a sobrevivência, a porcentagem de larvas e de PL e a produtividade (em PL/L). Para a obtenção do peso seco, as PL foram secas em. estufa (70°C, 48 horas) e pesadas em balança analítica (precisão de 11lg). O custo de produção e a rentabilidade foram detenninados para as salinidades 6, 9, 12 e 15. O desenvolvimento larval foi mais lento e a sobrevivência foi menor (p<0,05) na salinidade 4 (experimento 1) e ambos não diferiram entre as salinidades 6 e 15 (experimento 2). A porcentagem de PL foi maior (p<O,OS) no intervalo de salinidade 12 a. 20. O peso seco das PL foi menor nas salinidades 4 e 28. A maior taxa de metamorfose e o menor custo de produção foram obtidos na salinidade 12. Concluindo, as larvas da população de M. amazoniculJJ estudada são eurialinas, podendo desenvolver-se em salinidades variando de 4 a 28, mas a salinidade 12 maximiza a produção de PL, reduz o tempo de cultivo e o custo de produção. Possivelmente, a salinidade 12 corresponda ao ótimo ecológico para a população estudada e deve ser usada na larvicultura comercial, quando os reprodutores provém desta população. |