Efeito da suplementação com monensina no pré e pós-parto nas concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1 no diâmetro do maior folículo e na sua capacidade ovulatória a um estímulo com GnRH de vacas Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Biluca, Daniel Feijó [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96654
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação com monensina, em vacas nelore paridas a pasto, em anestro, nas concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1, no diâmetro de maior folículo e na capacidade de resposta desse folículo a um estímulo ovulatório hormonal (GnRH). Nesse estudo foram usadas 302 vacas (123 primíparas e 179 multíparas) que foram divididas em dois tratamentos, proporcionalmente, onde o lote controle recebeu apenas suplementação mineral e o lote tratado recebeu suplementação monensina (110mg/vaca/dia). Os tratamentos se iniciaram 30 dias pré-parto, onde avaliou-se o ECC pré-parto, até 90 dias pós-parto. Todas as vacas, em média aos 54 dias pós-parto, receberam um estímulo hormonal ovulatório (administração de 50 mcg de GnRH), foram avaliadas para o escore de condição corporal (escala de 1 a 5), colhido sangue para análise de IGF-1 e AGNE e foram avaliadas para o do diâmetro folicular através de ultra-sonografia (US). Após 7 dias nova US foi realizada para verificar a taxa de ovulação. As variáveis foram submetidas à análise de variância pelo GLM do SAS. O ECC pós-parto foi maior (p<0,01) em vacas tratadas com monensina (3,11) que vacas controle (3,00); além disso, vacas tratadas não perderam ECC no período periparto enquanto vacas controle perderam 0,19 pontos. Vacas suplementadas com monensina (883,9 mmol/l) tiveram concentração plasmática de AGNE menor (p<0,01) que vacas controle (1013,8 mmol/l), caracterizando, junto com a ECC, menor mobilização de reservas. Já a concentração plasmática de IGF-1 foi maior (p<0,01) nas vacas tratadas (118,5 ng/ml) que vacas controle (85,1 ng/ml). Primíparas (118,0 ng/ml) apresentaram IGF-1 maior (p<0,01) que multíparas (84,8 ng/ml). Vacas tratadas (10,07mm) apresentaram folículo maior que vacas controle (9,58mm) e multíparas (10,35mm) maior que primíparas (9,30mm)...