Termografia infravermelho e medidas de eficiência de bubalinos de três grupos genéticos sob condições tropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Daiane Cristina Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183373
Resumo: Objetivou-se com esse estudo avaliar a utilização da termografia infravermelho e a relação e interações entre medidas de eficiência e desempenho, de diferentes grupos genéticos de bubalinos na fase de crescimento em confinamento. Foram utilizados 75 bubalinos (Bubalus bubalis) machos não castrados de 3 diferentes grupos genéticos (Jafarabadi, Mediterrâneo e Murrah). De modo que 25 animais de cada raça (390 + 32 dias de idade, 310 + 61,27 kg) foram alojados em baias coletivas e alimentados de forma ad libitum. Foram avaliadas: conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA), consumo alimentar residual (CAR), ganho residual (GR) e consumo ganho residual (CGR). Os animais foram classificados para cada medida de eficiência em três grupos: baixo (<0,5 DP média), médio (dentro de ± 0,5 DP) e alto (> 0,5 DP média), e em seguida, alto e baixo foram comparados utilizando Proc MIXED (SAS). As imagens de infravermelho foram coletadas nas regiões do olho, face, costelas, escroto, patas e peito. Significância foi considerada se P < 0,05. Houve interação entre os grupos genéticos para o CAR (P < 0,01), permitindo classificar os bubalinos Jafarabadi de baixo CAR como mais eficientes, e uma tendência foi encontrada (P = 0,08) para a classe alto CGR apresentando os melhores índices. As medidas de eficiência presentaram efeito no qual animais de baixo CAR apresentaram maior IMS e maior EA (P < 0,01), enquanto que animais das classes alto GR e alto CGR apresentaram os melhores índices de desempenho. Foi observada correlação entre os critérios de eficiência CAR e CGR para as temperaturas na região do peito (0,18 e -0,17, respectivamente). A menor temperatura encontrada nos olhos permitiu classificar os animas Jafarabadi como mais eficientes segundo o baixo CAR (P < 0,01), enquanto que para a medida de eficiência CGR as medidas térmograficas foram eficientes em classificar o grupo Jafarabadi do alto CGR com menores temperaturas no olho (P < 0,01) e nariz (P = 0,03). Houve efeito de grupo genético em determinadas regiões de análise da termografia infravermelho. A temperatura na região do peito permitiu classificar os animais de baixo CAR com menores temperaturas (30,29 oC; P = 0,04) e a região do nariz com menores temperaturas na classe alto CGR (26,23 oC; P = 0,04). Portanto, a melhor região para análise de termografia para predizer a eficiência alimentar segundo o CAR é o peito e para o CGR, a região do nariz de bubalinos confinados em condições tropicais.