Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Assis, Welton Ferreira de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150223
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Resumo: |
O diabetes mellitus é um quadro patológico que traz diversas complicações como prejuízos metabólicos, endócrinos, cognitivos, sarcopenia, emagrecimento, hiperfagia e polidispia. Estudos prévios têm demonstrado que a manutenção de animais em ambiente enriquecido traz um conjunto de benefícios através dos estímulos que oferece, sendo a atividade física um desses estímulos. Apesar disso, poucos estudos investigaram os efeitos da manutenção de animais diabéticos em ambiente enriquecido. Desta forma, a presente dissertação teve por objetivos investigar os efeitos do diabetes na atividade física realizada no ambiente enriquecido e investigar os efeitos do ambiente enriquecido em parâmetros bioquímicos, morfométricos, cognitivos e nas proteínas AKT, RhoA e RhoE musculares. Para isso, na primeira etapa do desenho experimental, ratos wistar foram distribuídos em dois grupos: controle e diabetes. O diabetes foi induzido por estreptozotocina via intraperitonial (50 mg/kg) e os animais foram inseridos em gaiolas amplas contendo objetos coloridos e rodas de atividade com contador de giros. O rastreamento foi realizado pelo sistema para análises cinemáticas, Digital Video For Biomechanics - Windows 32 bits (DVIDEOW® ) e software Matlab® . Na segunda etapa do desenho experimental, os animais foram distribuídos nos seguintes grupos: controle, diabetes e diabetes gaiola enriquecida. O diabetes foi induzido por estreptozotocina via intraperitonial (50 mg/kg) e os animais foram mantidos em gaiolas padrão ou ambiente enriquecido. A massa corporal, ingestão hídrica e alimentar foram coletadas duas vezes por semana e a glicemia no início e final do experimento. Ao final do período experimental foi registrado o comprimento corporal e coletadas amostras do músculo gastrocnêmio para as análises da fosforilação da AKT e expressão de RhoA e RhoE. Para estas análises, foram utlizados o teste t ou Mann-Whitney para as análises entre dois grupos e análise de variância (ANOVA) two way, com posthoc de Bonferroni (significância de 5%) para as demais análises. O software SPSS® foi utilizado para as análises. O diabetes reduziu o acúmulo de atividade física no ambiente enriquecido. A manutenção no ambiente enriquecido amenizou o aumento da hiperglicemia e melhorou, parcialmente, o desempenho no labirinto aquático de Morris dos animais diabéticos. A redução na massa corporal, índice de Lee e o aumento na ingestão hídrica e alimentar nesses animais diabéticos não foram influenciados pelo ambiente enriquecido. Ainda, neste período de 6 semanas, não houve efeitos do diabetes ou do ambiente enriquecido na fosforilação da AKT e expressão das proteínas RhoA e RhoE. Pode ser concluído que a manutenção no ambiente enriquecido traz benefícios aos animais diabéticos, apesar deste realizar menos atividade física que animais controles. |