Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Delicato, Cláudio Travassos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88812
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Resumo: |
A tendência de separar zonas de moradias para camadas sociais distintas da população é recorrente nas cidades. A segregação urbana é um processo discriminatório que pode ser enfocado sob vários ângulos. O estudo é de um caso de auto-segregação - isolamento voluntário de indivíduos ou grupos - na cidade de Marília, interior de São Paulo. Examina-se o fenômeno dos condomínios horizontais a partir de relatos de agentes imobiliários, de alguns moradores de um condomínio e simpatizantes pela opção. O referencial metodológico utilizado remete à corrente de pesquisa conhecida como interacionismo simbólico mais especificamente o de concepção fenomenológica. Pela descrição e análise de raciocínios empregados pelos relatantes busca-se uma explicação descritiva sobre um caso particular. Considera-se três aspectos principais: a importância da moradia como sinal de status; os mecanismos que criam a sensação de segurança nos condomínios horizontais; e a pretensão de autonomia nos empreendimentos que têm como objetivo a criação de micro-comunidades, como simulacros de um ideal de vida passado. Ao apresentar espaços coletivos internos como similares ao que um dia foi espaço público, altera-se público para coletivo no sentido de entender coletivo como público selecionado. |