Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Moleiro, Fábio Cruz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91667
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Resumo: |
A partir da indicação popular de espécies do gênero Mouriri e Byrsonima para gastrites e distúrbios do trato gastrointestinal, foram realizados experimentos para a avaliação da atividade gastroprotetora, cicatrizante e tóxica do extrato metanólico das folhas de Mouriri elliptica (manapuçá) (EMME) e Byrsonima basiloba (murici-de-ema) (EMBB). As frações derivadas destes extratos (fração acetato de etila de M. elliptica - FAEME e fração aquosa de Byrsonima basiloba - FABB) também tiveram sua ação gastroprotetora avaliada, assim como o comportamento destas frente à expressão de PGE2 pela mucosa gástrica. Após a comprovação dos efeitos gastroprotetores de ambas espécies em modelos experimentais de indução de lesões gástricas por etanol acidificado, etanol absoluto, e piroxicam (p < 0,05), os estudos foram direcionados no intuito de se caracterizar os mecanismos de ação envolvidos. Assim, ambos os extratos apresentaram atividade gastroprotetora relacionada com os grupamentos sulfidrílicos, sendo que o EMBB também exerce proteção mediada pelo óxido nítrico. A gastroproteção conferida pelos extratos também agiu de maneira independente do efeito anti-secretório e também sem causar alterações na velocidade do trânsito intestinal. Na análise imunohistoquímica, o EMME estimula a proliferação celular na região de regeneração e a expressão de COX2, enquanto que o EMBB atua aumentando a angiogênese. No modelo de etanol absoluto, a FAEME conferiu uma dose efetiva 5 vezes menor que a do seu precursor EMME (50 e 250 mg/Kg respectivamente). Para a FABB, a menor dose efetiva foi de 200 mg/Kg contra 500 mg/Kg do EMBB neste mesmo modelo experimental. As frações também foram capazes de melhorar a expressão de PGE2 na mucosa gástrica (no entanto sem significância estatística). Porém, a expressão de PGE2 foi revertida no caso da FABB pela prévia... |